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Por que sempre escolho alguém que não me quer?

  • Marcel Ferraz
  • 4 de mai. de 2017
  • 1 min de leitura

"João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história."

(Carlos Drummond de Andrade)

O poema "QUADRILHA" de Drummond reflete sobre os desencontros amorosos. Querer alguém que não está disponível pode resultar em sofrimento. Querer outra pessoa, obsessivamente, em detrimento de outras possibilidades, ciente que esse alguém não é possível, pode representar uma escolha inconsciente por uma relação inatingível. Dessa forma, a pessoa tem a informação de que não é merecedora do amor, mas sim da rejeição. Situação esta que pode acarretar em um processo de rejeição para consigo mesma. Não decidimos pelas escolhas inconscientes, mas cabe a nós torná-las conscientes. A escolha por um amor inatingível pode estar relacionado: ao receio de se vincular a alguém; à culpa por ter rejeitado um outro no passado; a uma repetição de uma rejeição sofrida, ou ainda, a um processo de auto-rejeição. Todas essas possibilidades resultam em dor. A dor de amar e não ser amado. Como tornar consciente o motivo das escolhas? Para isso, é preciso realizar um mergulho nas profundezas do inconsciente através do amparo de um analista. A ciência do motivo das escolhas possibilita com que conheçamos um pouco mais sobre nós mesmos. Resultando em escolhas, mesmo que inconscientes, mais prazerosas.


 
 
 

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