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Por que nos sentimos tão mal com o término de um relacionamento?

  • Marcel Ferraz
  • 13 de fev. de 2017
  • 1 min de leitura

De acordo com Freud, o relacionamento humano é a fonte de maior prazer, mas também a de maior sofrimento. Quando nos relacionamos, parte do nosso psiquismo se funde ao psiquismo do outro. Consideramos psiquismo tudo que se refere ao funcionamento psicológico humano. Esta parte que se fundiu ao outro só encontra satisfação neste outro. Ao término do relacionamento, esta parte psíquica entra em sofrimento, pois não é mais possível se satisfazer com este outro. Ao tentar satisfazer-se com outra pessoa, logo após o término de uma relação, acontece algo que chamamos de tentativa de transferência afetiva, ou seja, os afetos alimentados na relação que terminou são transferidos para outra pessoa na tentativa de amenizar o sofrimento, mas, neste caso, há grande possibilidade de frustração e, por consequência, aumento do sofrimento. Pois, como já foi dito, a parte psíquica que se fundiu ao outro só terá satisfação neste outro. Ao término de um relacionamento, precisamos perpassar por um período que chamamos de luto. O luto é um tempo ideal para que esta parte psíquica se dissolva e seja possível o relacionamento com uma nova pessoa. O tempo deste luto varia de pessoa para pessoa. Neste período é importante nos voltarmos para nós mesmos, familiares e amigos. A vivência do luto torna-se menos dolorosa se respeitarmos o tempo ideal. A análise realiza um papel importante neste processo psíquico.


 
 
 

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